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Conselho de Medicina, não aceita parteiras e doulas

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 O CREMERJ quer parteiras e Doulas fora do circuito da parição publica. As doulas farão protesto contra a pressão pela proibição  forçada e indireta pelo CREMERJ, da atividade no Rio

 

Mulheres que atuam como ajudantes de parto, conhecidas como doulas, farão manifestação nesta terça-feira, 29, às 12h, nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O ato contestará a decisão do Conselho Regional de Medicina (Cremerj), de 2012, que proibia a atividade e havia sido cassada judicialmente. No mês passado, a proibição voltou a valer.

Segundo o Ministério da Saúde, a proibição do Cremerj foi inédita no Brasil. Cabe ao gestor de saúde de municípios e estados liberar as doulas, já que não são regulamentadas como profissão por lei federal.

Na semana passada, a Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Centro, anunciou a proibição. Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde  disse que “acatará a resolução, até que se chegue a um consenso com o Cremerj.”

O médico Luiz Fernando Moraes, da Comissão Técnica de Ginecologia e Obstetrícia do Cremerj, justificou a proibição alegando que as doulas não têm formação adequada para atuar no parto e que elas “podem interferir negativamente.”

Já a Associação Brasileira de Obstetrizes, Enfermeiros Obstetras (Abenfo) defende a atuação das doulas. Pois acredita que a assistência delas traz tranquilidade às gestantes antes e depois do parto.

O ato na Alerj também tem o intuito de pressionar a aprovação do projeto de lei do deputado estadual Renato Cozzolino (PR) que regula a atuação das doulas. Cozzolino afirmou que, por causa da resolução do Cremerj, pedirá a tramitação do projeto em caráter de urgência.


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